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DOI: 10.1055/s-0038-1673110
Análise dos aneurismas cerebrais tratados no estado de Rondônia de 2015 a 2018
Publication History
Publication Date:
06 September 2018 (online)
Introdução: Não fora encontrado dados sobre a epidemiologia ou resultados dos tratamentos efetuados em aneurisma cerebral no estado de Rondônia.
Objetivos: Registrar o perfil epidemiológico dos pacientes submetidos ao tratamento de aneurismas cerebrais em Porto Velho-RO.
Métodos: Foram pesquisados os prontuários, de forma retrospectiva, referentes ao período de 1/3/2015 à 1/3/2018, dos pacientes internados na cidade de Porto Velho/RO para tratamento cirúrgico de aneurisma cerebral. Foram checados o relatório cirúrgico, resumo de alta e AIH, onde se extraiu os seguintes dados: Idade; Sexo; Localização da lesão; A técnica cirúrgica empregada no acesso e tratamento; presença de déficits neurológicos na alta hospitalar; Datas da admissão, cirurgia e alta hospitalar. Realizado o cálculo da morbidade e mortalidade global.
Resultados: Encontrou-se cento e quarenta e cinco (n = 145) pacientes submetidos ao tratamento cirúrgico de aneurismas cerebrais de 1/3/2015 a 1/3/2018. Sendo 39 pacientes masculinos (26,8%) e 106 femininos (73,1%). A Idade dos pacientes oscilou de 3 a 84 anos, sendo a idade média dos pacientes de 52,6 anos. A localização das lesões distribuiu-se assim: a. cerebral média-40(27,5%) casos; a. cerebral anterior-29 (20%)casos; a. carótida interna segmento comunicante posterior-53 (36,5%) casos; a. carótida interna segmento oftálmico-11 (7,5%)casos; a. carótida interna segmento coroideo anterior-2 (1,3%)casos; bifurcação de a. carótida interna-5 (3,44%)casos; a. Basilar-1 (0,6%)caso; a. cerebelar superior-4 (2,7%)caso; a. cerebelar posteroinferior-1 (0,6%)caso; a. pericalosa-3 (2%)casos; aneurismas múltiplos-14 (9,6%)casos; a. carótida interna cavernosa-2(1,3%) casos; aneurismas gigantes-8 (5,5%) casos. O tempo de internação variou de 3 a 78 dias, sendo em média 11,32 dias. Utilizou-se abordagem pterional em 113 casos; Minipterional em 20 casos; Bifrontal em 3 casos; Suboccipital lateral em 1 caso; Fronto-órbito-zigomático em 3 casos; ligadura de ACC em 1 caso. Registrou-se morbidade da doença em 38,6%% dos casos, onde obtiveram alta com algum tipo de déficit neurológico e uma mortalidade de 5,51% do total de casos operados.
Conclusão: Observou-se uma distribuição epidemiológica de aneurismas cerebrais em Rondônia similar às referências brasileiras e estrangeiras quanto à idade, sexo, localização das lesões. Obtivemos morbidade e mortalidade da doença similar aos de outros centros.
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