CC BY-NC-ND 4.0 · Arquivos Brasileiros de Neurocirurgia: Brazilian Neurosurgery 2018; 37(S 01): S1-S332
DOI: 10.1055/s-0038-1673065
E-Poster – Trauma
Thieme Revinter Publicações Ltda Rio de Janeiro, Brazil

Craniectomia descompressiva com ou sem duroplastia? estudo de 386 casos de um hospital do sul do Brasil.

Leonardo Carmo Kawakame da Silva
1   Faculdade Evangélica de Medicina do Paraná
2   Hospital Universitário Evangélico de Curitiba
,
Matheus de Quadros Ribeiro
1   Faculdade Evangélica de Medicina do Paraná
2   Hospital Universitário Evangélico de Curitiba
,
Francisco Alves de Araújo Júnior
1   Faculdade Evangélica de Medicina do Paraná
2   Hospital Universitário Evangélico de Curitiba
,
Luiz Henrique Cardodo Pereira
1   Faculdade Evangélica de Medicina do Paraná
2   Hospital Universitário Evangélico de Curitiba
,
Tiago Gonçalves Rosa
1   Faculdade Evangélica de Medicina do Paraná
2   Hospital Universitário Evangélico de Curitiba
,
Rodrigo Eiji Nakagawa
1   Faculdade Evangélica de Medicina do Paraná
2   Hospital Universitário Evangélico de Curitiba
,
Anderson Matsubara
1   Faculdade Evangélica de Medicina do Paraná
2   Hospital Universitário Evangélico de Curitiba
,
Duarte Nuno C Cândido
1   Faculdade Evangélica de Medicina do Paraná
2   Hospital Universitário Evangélico de Curitiba
,
Matheus Pereira Dias
1   Faculdade Evangélica de Medicina do Paraná
2   Hospital Universitário Evangélico de Curitiba
,
Rodolfo Frank Munhoz da Rocha
1   Faculdade Evangélica de Medicina do Paraná
2   Hospital Universitário Evangélico de Curitiba
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Weitere Informationen

Publikationsverlauf

Publikationsdatum:
06. September 2018 (online)

 
 

    Introdução: A craniectomia descompressiva é um dos procedimentos mais difundidos no meio neurocirúrgico e uma medida altamente eficaz para o tratamento da hipertensão intracraniana refratária. Duas técnicas cirúrgicas são utilizadas: com ou sem duroplastia, porém não há unanimidade de qual seja a mais efetiva.

    Objetivo: O objetivo primário foi analisar a incidência de complicações relacionadas a craniectomia descompressiva com ou sem duroplastia (fistula liquórica, infecção cirúrgica e coleção subdural), da realização do procedimento até a alta ou morte dos pacientes e o tempo do procedimento.

    Método: Estudo retrospectivo dos casos de craniectomia descompressiva unilateral após traumatismo cranioencefálico, no período de 2010 a 2018. Após o levantamento dos dados, houve a divisão em dois grupos: grupo I onde foram inclusos os pacientes submetidos a craniectomia com duroplastia, e grupo II os pacientes submetidos a cirurgia descompressiva sem duroplastia.

    Resultados: Trezentos e oitenta e seis casos foram estudados, 115 do grupo I (craniectomia com duroplastia) e 271 do grupo II (craniectomia sem duroplastia). Em 74 casos houve complicação: fístula liquórica em 12 (10,43%) do grupo I e 20 (7,38%) do grupo II (p = 0,319); Infecção cirúrgica em 5 (4,34%) do grupo I e 11 (4%) do grupo II (p = 0,89); Coleção subdural em 8 (6,9%) do grupo I e 15 (5,5%) do grupo II (p = 0,58). Em relação ao número de óbitos, houve 117 ao total, 25 (21,73%) do grupo I e 92 (33,94%) do grupo II (p = 0,016). O tempo médio de cirurgia foi de 125 ± 41 minutos no grupo I e de 79 ± 28 minutos no grupo II (p < 0,05).

    Conclusão: Não houve diferença significativa em relação a taxa de complicações relacionadas ao sítio operatório entre as técnicas de craniectomia descompressiva com ou sem duroplastia, porém, o tempo cirúrgico da técnica sem duroplastia foi significativamente menor.


    #

    Die Autoren geben an, dass kein Interessenkonflikt besteht.