RSS-Feed abonnieren

DOI: 10.1055/s-0044-1797514
AVALIAÇÃO QUANTITATIVA DE PLANOS IMRT IRRADIADOS EM ACELERADOR DIFERENTE DO PLANEJADO
Introdução: Ocasionalmente há possibilidade de aceleradores lineares estarem em manutenção, deste modo muitos pacientes perdem o dia de tratamento. Em centros com mais de um acelerador, é oferecido o beam-matching entre os feixes, desta forma, pacientes podem ser remanejados entre eles. Com o avanço tecnológico, a técnica IMRT tem se tornado mais frequente, e a possibilidade de comutação entre aparelhos ainda não é bem estabelecida. Isto porque, na técnica IMRT, as lâminas conformam o alvo e modulam a fluência do feixe e esta fluência deve ser avaliada nos controles da qualidade. Este controle avalia a habilidade do sistema de planejamento calcular a dose acuradamente e a habilidade da entrega desta. Um método muito utilizado é a medida realizada em um objeto simulador plano, comparando a dose e a fluência acusada no sistema de planejamento para uma mesma geometria, utilizando a função gama. Objetivo: Este trabalho avalia quantitativamente a possibilidade de pacientes serem planejados em um determinado acelerador, e tratados em outro que possua mesmo beam-matching e mesmo tipo de multi-lâminas. Método: Foram selecionados 12 planos, sendo 8 pacientes tratados na região de cabeça e pescoço, e 4 de próstata, com energia de 6MV e tratados no acelerador modelos 2100 e 6EX (Varian Associates, Palo Alto, CA) com colimador multi-lâminas Millenium 120, e entrega de dose DMLC sliding window. Criou-se o plano de verificação no sistema de planejamento para todos os planos na tomografia do MapCheck 2, Sun Nuclear, sendo o método de medida utilizado o Perpendicular Composite. O plano irradiado foi avaliado pelo SNC Patient, da Sun Nuclear pelo índice gama com os limites de tolerância utilizado pela instituição (3%, 3mm, 5%TH), com limite de 95% dos pontos estarem aceitos pelo critério. Resultados: Todos pacientes planejados para tratar no 6EX de cabeça e pescoço foram aceitos pelo critério quando irradiado no 2100, e para os de próstata, os quais foram planejados no 2100 e irradiados no 6EX, apenas um falhou. Porém, a diferença de dose em todos os planos avaliados obtiveram discrepâncias e devem ser levadas em conta na hora de realizar a comutação entre aceleradores. Conclusão: Este estudo, apesar de considerar 12 pacientes, conclui que é possível a troca entre aceleradores, mas antes de tratar o paciente em outro, deve-se fazer o controle da qualidade previamente e analisar as diferença de dose, a fim de garantir que a dose e a fluência entregue sejam iguais às planejadas.
Publikationsverlauf
Artikel online veröffentlicht:
11. März 2025
© 2018. This is an Open Access article distributed under the terms of the Creative Commons Attribution License, which permits unrestricted use, distribution, and reproduction in any medium, provided the original work is properly cited.
Thieme Revinter Publicações Ltda.
Rua do Matoso 170, Rio de Janeiro, RJ, CEP 20270-135, Brazil