CC BY 4.0 · Rev Bras Ortop (Sao Paulo)
DOI: 10.1055/s-0044-1779307
Relato de Caso

Síndrome de aprisionamento da artéria poplítea como diagnóstico diferencial de dor no joelho: Um relato de caso[*]

Article in several languages: português | English
1   Hospital Nossa Senhora dos Prazeres, Lages, SC, Brasil
,
2   Hospital Tereza Ramos e Hospital Nossa Senhora dos Prazeres, Lages, SC, Brasil
,
3   Universidade do Planalto Catarinense, Lages, SC, Brasil
,
3   Universidade do Planalto Catarinense, Lages, SC, Brasil
,
3   Universidade do Planalto Catarinense, Lages, SC, Brasil
,
3   Universidade do Planalto Catarinense, Lages, SC, Brasil
› Author Affiliations

Resumo

A síndrome do aprisionamento da artéria poplítea possui causas congênitas e funcionais, acometendo, em grande parte, a população mais jovem. Existem seis tipos de síndrome, sendo o caso relatado classificado como tipo III, isto é, o músculo gastrocnêmio apresenta variação anatômica, com banda acessória que se insere lateralmente no côndilo femoral, comprimindo a artéria poplítea. A paciente apresentou sintomatologia característica, com claudicação intermitente, parestesia e ausência de fluxo sanguíneo nas artérias tibiais posteriores e pediosas quando submetida à dorsiflexão e flexão plantar do pé direito, além de dor em face posterior do joelho durante a realização do exame físico. O diagnóstico foi complementado por exames de imagem, sendo o método de escolha a ressonância magnética, capaz de identificar alterações vasculares nas estruturas adjacentes à vasculatura na fossa poplítea. O tratamento é cirúrgico e visa tanto o alívio dos sintomas quanto a prevenção de complicações, pois, a ressecção da banda acessória do músculo gastrocnêmio permitiu boa evolução do quadro da paciente. Há que se pontuar que a literatura existente sobre o tema é escassa, mas a conduta adotada no caso em questão converge com as demais publicações encontradas. O relato apresentado é importante para a compreensão da síndrome como diagnóstico diferencial da dor no joelho.

Suporte Financeiro

A presente pesquisa não recebeu nenhum financiamento específico de agências de financiamento dos setores público, comercial ou sem fins lucrativos.


* Trabalho desenvolvido na Universidade do Planalto Catarinense, Lages, SC, Brasil.




Publication History

Received: 25 January 2023

Accepted: 29 May 2023

Article published online:
24 April 2024

© 2024. The Author(s). This is an open access article published by Thieme under the terms of the Creative Commons Attribution 4.0 International License, permitting copying and reproduction so long as the original work is given appropriate credit (https://creativecommons.org/licenses/by/4.0/)

Thieme Revinter Publicações Ltda.
Rua do Matoso 170, Rio de Janeiro, RJ, CEP 20270-135, Brazil

 
  • Referências

  • 1 Oliveira FM, Santos AC, Takito AM, Bolanho E, Costa RD, Fernandes Júnior N. Bilateral popliteal artery entrapment syndrome: case report. J Vasc Bras 2008; 7 (02) 159-162
  • 2 Bettega M, Szeliga A, Hagemann RP, Santos Filho AL, Mesquita Júnior N. Síndrome do aprisionamento da artéria poplítea: relato de caso. J Vasc Bras 2011; 10 (04) 325-329
  • 3 Sadri L, Myers RL, Paterson C, Lam QD, Pineda DM. Popliteal artery entrapment syndrome treated by a posterior approach in a 15-year-old athlete. J Vasc Surg Cases Innov Tech 2022; 8 (02) 248-250
  • 4 de Almeida MJ. Síndrome do aprisionamento poplíteo e síndrome compartimental crônica dos membros inferiores: desafios no diagnóstico e tratamento. J Vasc Bras 2016; 15 (04) 265-267
  • 5 Lamônica A, Engelhorn CA, Balbino NB, Engelhorn AL. Identification of diagnostic maneuvers positive for arterial compression in symptomatic or asymptomatic individuals who engage in regular weight training. J Vasc Bras 2015; 14 (01) 68-77