RSS-Feed abonnieren
DOI: 10.1055/s-0039-3402474
Fraturas complexas do sacro com dissociação espinopélvica tratadas cirurgicamente com fixação iliolombar[*]
Artikel in mehreren Sprachen: português | EnglishPublikationsverlauf
23. Oktober 2018
12. März 2019
Publikationsdatum:
25. Juni 2020 (online)
Resumo
Objetivo Analisar uma série de casos de fraturas complexas do sacro com dissociação espinopélvica tratados cirurgicamente com fixação iliolombar, e revisar a literatura médica existente.
Métodos Para a análise, foram avaliados retrospectivamente os prontuários médicos de casos operados utilizando a técnica de Schildhauer et al para fixação. O período de acompanhamento foi de pelo menos 12 meses. Os resultados funcionais foram avaliados por meio da escala visual analógica (EVA) de dor e do índice de incapacidade de Oswestry, versão 2.0. Os dados foram comparados com os da literatura médica existente.
Resultados Seis casos foram analisados, sendo que quatro evoluíram com incapacidade moderada, um, com incapacidade mínima, e um, com incapacidade grave. Três casos que apresentavam déficit neurológico obtiveram melhora significativa. Apenas um caso evoluiu com complicação tromboembólica pulmonar.
Conclusão A técnica de Schildhauer et al é eficiente para a fixação de fraturas complexas de sacro com dissociação espinopélvica. Os pacientes evoluíram com bons resultados funcionais. A liberação precoce de sustentação de carga demonstrou-se segura com o uso deste tratamento.
Palavras-chave
sacro - ferimentos e lesões - traumatismos da coluna vertebral - fraturas da coluna vertebral* Trabalho desenvolvido no Grupo de Cirurgia da Coluna, Hospital do Trabalhador, Curitiba, PR, Brasil.
-
Referências
- 1 Keith DW. Fractures, dislocations, and fracture-dislocations of the spine. In: Canale ST, Beaty JH. , editors. Campbell's operative orthopaedics. 12th ed. Canada: Elsevier; 2013: 1559-1627
- 2 Vilela MD, Jermani C, Braga BP. Lumbopelvic fixation and sacral decompression for a U-shaped sacral fracture: case report. Arq Neuropsiquiatr 2007; 65 (3B): 865-868
- 3 Bellabarba C, Schildhauer TA, Chapman JR. Sacral frantures. In: Herkowitz HN, Garfin SR, Eismont FJ, Bell GR, Balderston RA. , editors. Rothman-Simeone The spine. 6th ed. Philadelphia: Saunders/Elsevier; 2013: 1405-1421
- 4 Schroeder GD, Savage JW, Patel AA, Stover MD. Spinopelvic fixation in complex sacral fractures. JBJS Rev 2015; 3 (03) e4
- 5 Vaccaro AR, Kim DH, Brodke DS. , et al. Diagnosis and management of sacral spine fractures. Instr Course Lect 2004; 53 (01) 375-385
- 6 Sacral Trauma [acesso em 2018 abril 18]. Disponível em: https://www2.aofoundation.org/wps/portal/surgerymobile?showPage=diagnosis&bone=Spine&segment=TraumaSacrum
- 7 Schildhauer TA, Ledoux WR, Chapman JR, Henley MB, Tencer AF, Routt Jr ML. Triangular osteosynthesis and iliosacral screw fixation for unstable sacral fractures: a cadaveric and biomechanical evaluation under cyclic loads. J Orthop Trauma 2003; 17 (01) 22-31
- 8 Rhee WT, You SH, Jang YG, Lee SY. Lumbo-sacro-pelvic fixation using iliac screws for the complex lumbo-sacral fractures. J Korean Neurosurg Soc 2007; 42 (06) 495-498
- 9 Fairbank JC, Pynsent PB. The Oswestry Disability Index. Spine 2000; 25 (22) 2940-2952 , discussion 2952
- 10 Maynard Jr FM, Bracken MB, Creasey G. , et al; American Spinal Injury Association. International Standards for Neurological and Functional Classification of Spinal Cord Injury. Spinal Cord 1997; 35 (05) 266-274
- 11 Ise S, Abe K, Orita S. , et al. Surgical treatment for far-out syndrome associated with abnormal fusion of the L5 vertebral corpus and L4 hemivertebra: a case report. BMC Res Notes 2016; 9: 329
- 12 Rocha VM, Guimarães JA, Olivaes Filho AP. , et al. Sacral fracture treatment with a variation of the lumbopelvic fixation technique. Coluna/Columna 2018; 17 (01) 69-73
- 13 Bucholz RW, Heckman JD, Court-Brown CM, Torneta 3rd. P. Rockwood and Green's Fractures in adults. 7th ed. Philadelphia: Lippincott Williams & Wilkins; 2009
- 14 Lee SW, Ko SB, Shin DY. Sacral Fracture Dislocation of Suicidal Jumper (Suicidal Jumper's Fracture) - 4 Cases Report -. J Korean Soc Spine Surg 2008; 15 (04) 281-285
- 15 Roy-Camille R, Saillant G, Gagna G, Mazel C. Transverse fracture of the upper sacrum. Suicidal jumper's fracture. Spine 1985; 10 (09) 838-845
- 16 König MA, Jehan S, Boszczyk AA, Boszczyk BM. Surgical management of U-shaped sacral fractures: a systematic review of current treatment strategies. Eur Spine J 2012; 21 (05) 829-836
- 17 Schildhauer TA, Bellabarba C, Nork SE, Barei DP, Routt Jr ML, Chapman JR. Decompression and lumbopelvic fixation for sacral fracture-dislocations with spino-pelvic dissociation. J Orthop Trauma 2006; 20 (07) 447-457
- 18 Kaye ID, Yoon RS, Stickney W, Snavely J, Vaccaro AR, Liporace FA. Treatment of Spinopelvic Dissociation: A Critical Analysis Review. JBJS Rev 2018; 6 (01) e7
- 19 Ueno FH, Pisani MJ, Machado AN, Rodrigues FL, Fujiki EN, Rodrigues LMR. Estudo biomecânico da fixação da fratura sacroilíaca com barras de titânio e parafusos pediculares. Acta Ortop Bras 2015; 23 (03) 154-157
- 20 Guimarães RP, Ribeiro AG, Ulson O, Ávila RB, Ono NK, Polesello GC. Tratamento das lesões instáveis do anel pélvico com fixador supra-acetabular e parafusos sacroilíacos: Resultados preliminaries em 20 pacientes. Rev Bras Ortop 2016; 51 (02) 132-137
- 21 Sagi HC. Technical aspects and recommended treatment algorithms in triangular osteosynthesis and spinopelvic fixation for vertical shear transforaminal sacral fractures. J Orthop Trauma 2009; 23 (05) 354-360