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DOI: 10.1055/s-0038-1673200
Perfil clínico-epidemiológico dos pacientes com aneurismas intracranianos rotos tratados cirurgicamente em hospital universitário
Publication History
Publication Date:
06 September 2018 (online)
Introdução: Aneurismas intracranianos têm prevalência estimada em 2%. Sua ruptura é um evento que traz grande morbi-mortalidade. Tabagismo, hipertensão arterial, alcoolismo e sexo feminino são fatores relacionados com aumento do risco tanto de formação quanto ruptura aneurismática. Além disso, alguns fatores morfológicos do aneurisma também influenciam no risco de ruptura. Os principais tratamentos são a clipagem cirúrgica e a embolização endovascular. Um ponto muito debatido e controverso é a intervenção em aneurismas não rotos. Para isso, o melhor entendimento dos aneurismas rotos é de fundamental importância.
Objetivo: Analisar aspectos epidemiológicos de pacientes com aneurisma intracraniano roto submetido a tratamento cirúrgico e corelacioná-los a dados clínicos do paciente.
Métodos: Foram analisados 52 pacientes, submetidos a cirurgia entre janeiro de 2015 e dezembro de 2016, analisando dados de prontuário e exames realizados.
Resultado: A amostra foi mais prevalente no sexo feminino com 75% com idade média de 50,4 anos. O tamanho dos aneurismas obteve p75 = 5,45 mm com a localização mais frequente na artéria Comunicante Posterior (n = 19). A mortalidade foi de 25% e houve correlação significativa entre quadro clínico na admissão e desfecho.
Conclusão: As mulheres foram mais acometidas por rupturas de aneurismas intracranianos, sendo sua localização mais comum na artéria Comunicante Posterior. O tamanho médio do domus dos aneurismas foi de 5,23 mm. A escala de Hunt & Hess possui correlação com o desfecho clínico do paciente.