CC BY-NC-ND 4.0 · Arquivos Brasileiros de Neurocirurgia: Brazilian Neurosurgery 2018; 37(S 01): S1-S332
DOI: 10.1055/s-0038-1673200
E-Poster – Vascular
Thieme Revinter Publicações Ltda Rio de Janeiro, Brazil

Perfil clínico-epidemiológico dos pacientes com aneurismas intracranianos rotos tratados cirurgicamente em hospital universitário

Pedro Helo dos Santos Neto
1   Faculdade Rvangélica do Paraná
2   Hospital Universitário Evangélico de Curitiba
,
Johnni Oswaldo Zamponi Júnior
1   Faculdade Rvangélica do Paraná
2   Hospital Universitário Evangélico de Curitiba
,
Anderson Matsubara
1   Faculdade Rvangélica do Paraná
2   Hospital Universitário Evangélico de Curitiba
,
Thomas Ribeiro Marcolini
1   Faculdade Rvangélica do Paraná
2   Hospital Universitário Evangélico de Curitiba
,
Luiz Henrique Cardoso Pereira
1   Faculdade Rvangélica do Paraná
2   Hospital Universitário Evangélico de Curitiba
,
Luis Alencar Biurrum Borba
1   Faculdade Rvangélica do Paraná
2   Hospital Universitário Evangélico de Curitiba
,
Denildo Cesar Amaral Veríssimo
1   Faculdade Rvangélica do Paraná
2   Hospital Universitário Evangélico de Curitiba
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Publication History

Publication Date:
06 September 2018 (online)

 

Introdução: Aneurismas intracranianos têm prevalência estimada em 2%. Sua ruptura é um evento que traz grande morbi-mortalidade. Tabagismo, hipertensão arterial, alcoolismo e sexo feminino são fatores relacionados com aumento do risco tanto de formação quanto ruptura aneurismática. Além disso, alguns fatores morfológicos do aneurisma também influenciam no risco de ruptura. Os principais tratamentos são a clipagem cirúrgica e a embolização endovascular. Um ponto muito debatido e controverso é a intervenção em aneurismas não rotos. Para isso, o melhor entendimento dos aneurismas rotos é de fundamental importância.

Objetivo: Analisar aspectos epidemiológicos de pacientes com aneurisma intracraniano roto submetido a tratamento cirúrgico e corelacioná-los a dados clínicos do paciente.

Métodos: Foram analisados 52 pacientes, submetidos a cirurgia entre janeiro de 2015 e dezembro de 2016, analisando dados de prontuário e exames realizados.

Resultado: A amostra foi mais prevalente no sexo feminino com 75% com idade média de 50,4 anos. O tamanho dos aneurismas obteve p75 = 5,45 mm com a localização mais frequente na artéria Comunicante Posterior (n = 19). A mortalidade foi de 25% e houve correlação significativa entre quadro clínico na admissão e desfecho.

Conclusão: As mulheres foram mais acometidas por rupturas de aneurismas intracranianos, sendo sua localização mais comum na artéria Comunicante Posterior. O tamanho médio do domus dos aneurismas foi de 5,23 mm. A escala de Hunt & Hess possui correlação com o desfecho clínico do paciente.