CC BY-NC-ND 4.0 · Arquivos Brasileiros de Neurocirurgia: Brazilian Neurosurgery 2018; 37(S 01): S1-S332
DOI: 10.1055/s-0038-1673146
E-Poster – Vascular
Thieme Revinter Publicações Ltda Rio de Janeiro, Brazil

Tratamento endovascular para o AVC isquêmico

Felipe Trevizan Sartori
1   Universidade Regional de Blumenau – FURB
2   Hospital Santa Isabel
,
Leandro Jose Haas
1   Universidade Regional de Blumenau – FURB
2   Hospital Santa Isabel
,
Willian Rafael Berticelli
1   Universidade Regional de Blumenau – FURB
2   Hospital Santa Isabel
,
Marina Piquet Sarmento
1   Universidade Regional de Blumenau – FURB
2   Hospital Santa Isabel
,
Liz Caroline de Oliveira Camilo
1   Universidade Regional de Blumenau – FURB
2   Hospital Santa Isabel
,
Caio Gabriel Jeronymo Lima Brasileiro
1   Universidade Regional de Blumenau – FURB
2   Hospital Santa Isabel
,
Vitor Dias de Almeida
1   Universidade Regional de Blumenau – FURB
2   Hospital Santa Isabel
,
Mateus Campestrini Harger
1   Universidade Regional de Blumenau – FURB
2   Hospital Santa Isabel
,
Amauri de Oliveira Junior
1   Universidade Regional de Blumenau – FURB
2   Hospital Santa Isabel
,
Sthephanie Lindner
1   Universidade Regional de Blumenau – FURB
2   Hospital Santa Isabel
,
Daiane Malacarne
1   Universidade Regional de Blumenau – FURB
2   Hospital Santa Isabel
,
Danielle de Lara
1   Universidade Regional de Blumenau – FURB
2   Hospital Santa Isabel
,
Celso Itibere de Carvalho Bernardes
1   Universidade Regional de Blumenau – FURB
2   Hospital Santa Isabel
,
Vitor Hugo Tamiosso Boer
1   Universidade Regional de Blumenau – FURB
2   Hospital Santa Isabel
,
Luis Renato Garcez de Oliveira Mello
1   Universidade Regional de Blumenau – FURB
2   Hospital Santa Isabel
› Author Affiliations
Further Information

Publication History

Publication Date:
06 September 2018 (online)

 

Introdução: O acidente vascular cerebral isquêmico (AVCi) é uma emergência neurológica. Seu prognóstico depende do tempo de evolução da injúria cerebral e, por este motivo, o diagnóstico e o tratamento devem ser instituídos o mais rápido possível.

Objetivo: Avaliar o perfil dos pacientes com AVC isquêmico agudo, tratados com métodos endovasculares, bem como sua evolução pós procedimento.

Materiais e métodos: Análise retrospectiva de 17 casos de pacientes submetidos ao tratamento endovascular para o AVC em serviço de neurocirurgia no período de fevereiro de 2016 a dezembro de 2017. As variáveis analisadas nos pacientes foram sexo, idade, comorbidades, sintomas de apresentação, topografia da lesão, natureza do agravo, tratamento de recanalização e complicações pós-tratamento.

Resultados: 17 pacientes, 12 (70,58%) feminino e 5 (19,42%) masculino, faixa etária 42 a 76 anos, média de 59,11 anos. Hipertensão arterial e dislipidemia em 35,29% dos casos, 17,64% hipertensão, tabagismo e dislipidemia, 11,76% hipertensão arterial e tabagismo somente. Apenas 1 paciente (5,88%) já havia apresentado AVC isquêmico prévio. Quanto à ocorrência, 70,58% (n = 12) dos eventos isquêmicos aconteceram após algum procedimento cirúrgico, os 19,42% (n = 5) restantes foram espontâneos. O local mais acometido foi em território de artéria cerebral média com 64,70% (n = 11), bifurcação da artéria cerebral média em 11,76% (n = 2) e os restantes foram 5,88% (n = 1) em artéria basilar, 5,88% (n = 1) cerebral anterior, 5,88% (n = 1) comunicante anterior e 5,88% (n = 1) em artéria vertebral. 82,36% (n = 15) foram tratados com fibrinólise química, 11,76% (n = 2) trombectomia mecânica e 5,88% (n = 1) com fibrinólise e trombectomia. Das complicações pós-procedimento, não tivemos nenhuma complicação relacionado ao procedimento, 94,11% (n = 16) dos casos tiveram melhora. 1 caso evoluiu com óbito pela gravidade do AVC.

Conclusão: O método de tratamento endovascular para o AVC isquêmico tem mostrado bons resultados quando bem indicado. Em nosso levantamento de dados consideramos um bom resultado em relação a ocorrência de complicações pós procedimento, com baixa taxa de mortalidade, mesmo com algumas sequelas após, como já é esperado após eventos cerebrovasculares em pacientes com perfil de risco (múltiplas comorbidades).