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DOI: 10.1055/s-0038-1673135
Tratamento de aneurismas intracranianos: análise de custos no SUS
Publikationsverlauf
Publikationsdatum:
06. September 2018 (online)
Introdução e objetivos: Aneurismas cerebrais apresentam uma prevalência entre 1–6% na população. Estão associados à significativa morbidade e mortalidade, variando entre 32% e 67 %. Duas técnicas são usadas para o tratamento dos aneurismas: a clipagem microcirúrgica no colo do aneurisma e a terapia endovascular com micro-molas (coils). Não existem dados de custo-efetividade para o tratamento desta patologia no Brasil. O objetivo principal deste trabalho é realizar um estudo comparativo do custo entre o tratamento endovascular e o tratamento microcirúrgico nos pacientes portadores de aneurismas intracranianos.
Métodos: O presente estudo, do tipo coorte retrospectivo, foi dispensado de análise pelo CEP local. A coleta de dados é realizada nos Departamentos Neurocirurgia, Radiologia e Diagnóstico por Imagem e no de Hemodinâmica da Santa Casa de Belo Horizonte de Minas Gerais, associado ao suporte do setor financeiro e contábil desta instituição. Foram incluídos pacientes portadores de aneurismas intracranianos, encaminhados ao Serviço de Neurocirurgia da Santa Casa de Belo Horizonte, para realização de tratamento, no período de 2015 a 2017. Esses pacientes serão estratificados em dois grupos de acordo com o tratamento realizado: um grupo submetido à tratamento via endovascular e o outro, contendo pacientes submetidos a tratamento via cirurgia convencional. Os dados serão analisados via análise descritivas e estatísticas.
Resultados e Conclusão: Foram incluídos no trabalho, até o presente momento, 44 amostras. Destes, 13 (29,5%) são do sexo masculino e 31 (70,5%) do sexo feminino, com uma média de idade de 53,3 anos ± 9,95 anos, variando de 33 a 78 anos. A maioria dos indivíduos foram submetidos à tratamento por via endovascular (24 indivíduos, 54,5%) e, os outros, submetidos à tratamento por via de cirurgia aberta (20 indivíduos, 45,5%). Ao se comparar técnica de tratamento com tempo de hospitalização, custo total do paciente para o Hospital e resultado financeiro (valor recebido pelo Sistema Único de Saúde deduzido do custo total do paciente para o Hospital), não obteve significância estatística entre as técnicas aberta e endovascular (p = 0,082; (p = 0,37; (p = 0,59, respectivamente, Teste Mann Whitney, com nível de significância (p = 0,05). Não houve diferença ao comparar os custos financeiros e tempo de hospitalização entre as 2 técnicas. Apoio financeiro: Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Minas Gerais (FAPEMIG).