CC BY-NC-ND 4.0 · Arquivos Brasileiros de Neurocirurgia: Brazilian Neurosurgery 2018; 37(S 01): S1-S332
DOI: 10.1055/s-0038-1672983
E-Poster – Pediatrics
Thieme Revinter Publicações Ltda Rio de Janeiro, Brazil

A técnica operatória contribui para a redução das hemotransfusões em craniossinostoses?

Leopoldo Mandic Ferreira Furtado
1   Hospital Vila da Serra
2   FHEMIG
3   UNIBH
,
José Aloysio da costa Val Filho
1   Hospital Vila da Serra
2   FHEMIG
3   UNIBH
,
André Ribeiro dos Santos
1   Hospital Vila da Serra
2   FHEMIG
3   UNIBH
,
Julia Wanderley Drumond
1   Hospital Vila da Serra
2   FHEMIG
3   UNIBH
› Author Affiliations
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Publication History

Publication Date:
06 September 2018 (online)

 

Objetivo: O objetivo deste estudo foi avaliar a técnica operatória com o mínimo gasto de sangue e sua capacidade em minimizar a politransfusão durante a cirurgia para as craniossinostoses não sindrômicas.

Método: Analisou-se retrospectivamente todas as intervenções cirúrgicas para tratar as craniossinostoses entre 2013 e 2015 em única instituição. As variáveis analisadas foram: sexo, peso, idade da cirurgia, abordagem anterior ou posterior, duração do procedimento, diferença de hemoglobina antes e depois da cirurgia e perda sanguínea estimada. A mesma técnica com economia de perda de sangue foi feita em todos os pacientes.

Resultados: Setenta e três crianças foram analisadas e a abordagem anterior foi realizada em 75,3% (p < 0,001). A idade média na operação foi de 10,9 meses e peso médio de 8 kg. A duração média do procedimento foi de 2 horas e 55 min. 56,2% foram submetidos a transfusão sanguínea com taxa de 8,7 mL/kg no intraoperatório e 11,2 mL/kg após. Não houve diferença entre o grupo transfundido e o não transfundido.

Conclusão: O estudo sugere que a técnica foi útil em minimizar as transfusões sanguíneas nas cirurgias de craniossinostose.