CC BY-NC-ND 4.0 · Arquivos Brasileiros de Neurocirurgia: Brazilian Neurosurgery 2018; 37(S 01): S1-S332
DOI: 10.1055/s-0038-1672952
E-Poster – Pediatrics
Thieme Revinter Publicações Ltda Rio de Janeiro, Brazil

Síndrome de Saethre-Chotzen: série de casos e manejo clínico-cirúrgico

Bruno Henrique Salomé
1   Universidade Anhembi Morumbi
2   CENEPE – Centro de Neurocirurgia Pediátrica
,
Roberta Rehder
1   Universidade Anhembi Morumbi
2   CENEPE – Centro de Neurocirurgia Pediátrica
,
Fabio Nakasone
1   Universidade Anhembi Morumbi
2   CENEPE – Centro de Neurocirurgia Pediátrica
,
Guilherme de Souza Mello Martins
1   Universidade Anhembi Morumbi
2   CENEPE – Centro de Neurocirurgia Pediátrica
,
Vera Cardim
1   Universidade Anhembi Morumbi
2   CENEPE – Centro de Neurocirurgia Pediátrica
,
Alessandra S. Silva
1   Universidade Anhembi Morumbi
2   CENEPE – Centro de Neurocirurgia Pediátrica
,
Ana M. Moura
1   Universidade Anhembi Morumbi
2   CENEPE – Centro de Neurocirurgia Pediátrica
,
Nelci Zanon Collange
1   Universidade Anhembi Morumbi
2   CENEPE – Centro de Neurocirurgia Pediátrica
› Author Affiliations
Further Information

Publication History

Publication Date:
06 September 2018 (online)

 

Introdução: Saethre-Chotzen caracteriza-se como uma cranioestenose sindrômica autossômica dominante associada à mutação do gene TWIST-1. As craniosinostoses acometem 1 em 2100 a 2500 nascidos vivos, sendo as sindrômicas responsáveis por aproximadamente 20% dos casos. Caracteristicamente, Saethre-Chotzen, conhecida como acrocefalia tipo III, apresenta-se com fechamento precoce da sutura coronal uni ou bilateral, ptosis, implantação baixa das orelhas, perda auditiva, hipertelorismo, hipoplasia maxilar, alargamento do 1° pododactile, clinodactilia e sindactilia.

Objetivo: Apresentação de casos de pacientes com diagnóstico raro de cranioestenose sindrômica, Saethre-Chotzen, e manejo clínico-cirúrgico dos mesmos.

Materiais e métodos: Apresentaçao de casos de pacientes com diagnóstico de Síndrome Saethre-Chotzen e submetidos a tratamento cirúrgico para correção de cranioestenose em instituições de São Paulo tratados pela autora sênior (NZ) e seguimento com pela equipe do Centro de Neurocirurgia Pediátrica – CENEPE.

Discussão: As CS são consideradas raras e, ainda dentro desse grupo, a SCS é apenas uma das síndromes que se caracterizam com craniosinostose somados a apresentações extracranianas.

Conclusão: Para evitar o avanço das complicações, os pacientes devem ser acompanhados desde o diagnóstico e ao longo de toda vida. Além das complicações, é importante a abordagem plástica evitando problemas psicossociais. Os pacientes foram tratados com expansão craniana com o uso de molas expansoras.