CC BY-NC-ND 4.0 · Arquivos Brasileiros de Neurocirurgia: Brazilian Neurosurgery 2018; 37(S 01): S1-S332
DOI: 10.1055/s-0038-1672941
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Thieme Revinter Publicações Ltda Rio de Janeiro, Brazil

TCE leve em pediatria: quem deveria ser submetido à tomografia de crânio? Levantamento epidemiológico de resultados de tomografia de crânio em um hospital de referencia no norte do Paraná

Anderson Luiz de Paula
1   Irmandade Santa Casa de Londrina
,
Sergio Murilo Georgeto
1   Irmandade Santa Casa de Londrina
,
Marcelo Lourenço Haddad
1   Irmandade Santa Casa de Londrina
,
Luís Guilherme Scaliante
1   Irmandade Santa Casa de Londrina
,
Igor Andrade Vasconcelos
1   Irmandade Santa Casa de Londrina
,
Vinicio Manella Pimentel
1   Irmandade Santa Casa de Londrina
,
Karen Barros Parron Fernandes
1   Irmandade Santa Casa de Londrina
,
Marcus Vinicius de Morais
1   Irmandade Santa Casa de Londrina
,
José Guilherme Amorim
1   Irmandade Santa Casa de Londrina
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Publication History

Publication Date:
06 September 2018 (online)

 

Introdução: Traumatismo crânio encefálico leve (TCE) está entre as mais frequentes causas de trauma recebidas em um ambiente de pronto atendimento. O objetivo desse estudo foi avaliar as características clinicas de admissão apresentadas pelos pacientes submetidos à tomografia de crânio e que sofreram TCE. Bem como a associação entre queda da própria altura, vômitos isoladamente e os resultados obtidos em tomografia de crânio. Revisão de literatura sobre o tema, sobretudo que abordam o assunto regras práticas para solicitação de tomografia de crânio foram levantadas.

Materiais e métodos: Estudo transversal, de caráter retrospectivo, no qual foram revisados os dados dos prontuários dos pacientes atendidos no ano de 2017 em pronto atendimento de pediatria terciário. Foram avaliados 137 prontuários de pacientes que apresentavam na admissão Escala de coma de Glasgow entre (GCS) 14–15.

Resultados: Participaram do estudo 137 crianças (Idade média: 5,9 ± 3,3 anos), sendo 78 do gênero masculino (56,9%) e 59 do gênero feminino (43,1%). Verificou-se que 118 pacientes (86,1%) apresentaram exame tomográfico normal enquanto somente 19 (13,9%) apresentaram o exame alterado. Não se verificou associação entre a queda da própria altura e a presença de vômitos isoladamente e as alterações na tomografia (Teste Exato de Fisher, p > 0,05). Contudo, dos pacientes com exame alterado, somente 3 pacientes (15,8%) tiveram queda da própria altura e 3 pacientes (15,8%) apresentaram episódios de vômitos como o único sinal clínico na admissão do paciente.

Discussão: a presença de náuseas e vômitos como único sinal clinico em um paciente que apresentou queda da própria altura, nos pacientes do presente estudo, não foi correlacionada com alterações radiológicas em tomografia de crânio.