CC BY-NC-ND 4.0 · Arquivos Brasileiros de Neurocirurgia: Brazilian Neurosurgery 2018; 37(S 01): S1-S332
DOI: 10.1055/s-0038-1672658
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Thieme Revinter Publicações Ltda Rio de Janeiro, Brazil

Amígdalo-hipocampectomia seletiva para tratamento da epilepsia do lobo temporal: técnica microcirúrgica e resultados clínicos

Gabriel Muffarej
1   Instituto Estadual do Cérebro Paulo Niemeyer
,
Matheus Assuncão Souza Fernandes
1   Instituto Estadual do Cérebro Paulo Niemeyer
,
João Ricardo Penteado
1   Instituto Estadual do Cérebro Paulo Niemeyer
,
Paulo Niemeyer-Filho
1   Instituto Estadual do Cérebro Paulo Niemeyer
,
Eduardo Faveret
1   Instituto Estadual do Cérebro Paulo Niemeyer
,
Leila Maria Cardão Chimelli
1   Instituto Estadual do Cérebro Paulo Niemeyer
,
Fernando Antônio Wanderley Nobre
1   Instituto Estadual do Cérebro Paulo Niemeyer
,
Bruna Rocha Dias
1   Instituto Estadual do Cérebro Paulo Niemeyer
› Institutsangaben
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Publikationsverlauf

Publikationsdatum:
06. September 2018 (online)

 

Introdução: Os autores descreverão a técnica utilizada para a realização da amígdalo-hipocampectomia seletiva para o tratamento da epilepsia mesial temporal devido à esclerose hipocampal.

Objetivo: O objetivo deste trabalho, além da descrição técnica anatômica da microcirurgia, é realçar a importância da tecnologia atual disponível para intervenções neurocirúrgicas, pois isto interfere desde o posicionamento do paciente, redução da incisão cirúrgica devido à precisão de localização do hipocampo e também a avaliação do resultado clínico em relação ao controle de crises.

Método: São analisados 45 pacientes submetidos à cirurgia para tratamento de epilepsia fármaco resistente do lobo temporal em consequência de esclerose hipocampal. Descreveremos a técnica descrita por Niemeyer em 1958, com alguns aperfeiçoamentos técnicos adquiridos por novos métodos que a especialidade impõe.

Conclusão: A cirurgia do lobo temporal consequente à esclerose hipocampal é um método seguro e eficiente no controle das crises, com sucesso cirúrgico de 90–95% em relação ao controle das crises. Porém, por tratar-se de uma cirurgia pautada extremamente em parâmetros anatômicos, torna-se indispensável o rico conhecimento e domínio dessa região anatômica.