CC BY-NC-ND 4.0 · Arquivos Brasileiros de Neurocirurgia: Brazilian Neurosurgery 2018; 37(S 01): S1-S332
DOI: 10.1055/s-0038-1672601
E-Poster – Spine
Thieme Revinter Publicações Ltda Rio de Janeiro, Brazil

Análise de casuística de pacientes submetidos a ALIF stand-alone

Thiago Bortholin
1   Escola Paulista de Medicina, Unifesp
,
Franz Jooji Onishi
1   Escola Paulista de Medicina, Unifesp
,
Eduardo Augusto Iunes
1   Escola Paulista de Medicina, Unifesp
,
Vinicius Meldau Benites
1   Escola Paulista de Medicina, Unifesp
,
Thiago Salati
1   Escola Paulista de Medicina, Unifesp
,
Leonardo Favi Bocca
1   Escola Paulista de Medicina, Unifesp
,
Alexandre Israel Kochi Silva
1   Escola Paulista de Medicina, Unifesp
,
Daniel de Araújo Paz
1   Escola Paulista de Medicina, Unifesp
,
Maurício Isaac Panício
1   Escola Paulista de Medicina, Unifesp
› Author Affiliations
Further Information

Publication History

Publication Date:
06 September 2018 (online)

 

Realizada análise da casuística dos pacientes submetidos, pelos membros do setor de Cirurgia de Coluna da disciplina de Neurocirurgia da UNIFESP/EPM, a artrodese com cage autoancorado inserido por via anterior e sem suplementação por via posterior (“ALIF”). Todos os procedimentos foram realizados por meio de acesso feito com mini-incisão anterior retroperitoneal esquerda por um especialista em Cirurgia Vascular. Usamos como critério de inclusão para realização do procedimento a presença de discopatia degenerativa com, pelo menos, 4 mm de altura de disco. Preencheram os critérios de inclusão um total de 34 pacientes até o momento. Desse total, 23,5% eram do sexo masculino e 76,4% do feminino. A média de idade foi de 44,4 anos. Os segmentos abordados com mais frequência foram L5–S1 (88,2% dos procedimentos), L4–L5 (5,8%) e L4–L5–S1 (5,8%). A queixa pré-operatória mais comum era de dor axial (64.7%), seguida de dor axial acompanhada de ciatalgia (20.5%) e de ciatalgia isolada (14.7%). Na análise da casuística, observou-se uma melhora de 50% ou mais da dor (pela escala visual analógica de dor) em 94,1% dos casos. Não foram observadas complicações em 76,4% dos procedimentos. Houve complicações “maiores” (como trombose venosa com necessidade de colocação de stent ou necessidade de complementação por via posterior) em 14,7% dos casos, enquanto 8,8% dos pacientes apresentaram complicações “menores” (como piora da dor no pós-operatório tardio).