CC BY-NC-ND-license · Revista Iberoamericana de Cirugía de la Mano 2012; 40(01): 032-035
DOI: 10.1055/s-0037-1606809
Case Report | Caso clínico
Thieme Revinter Publicações Ltda Rio de Janeiro, Brazil

Pseudartroses e atrasos de consolidação de fracturas do rádio distal. Análise de 8 casos

Non-union and delayed union of distal radius fractures. Analysis of eight cases
J.C. Botelheiro
1   Assistente Hospitalar. Graduado de Ortopedia Unidade de Cirurgia Da Mão Hospital de Sant’Ana, Parede; Hospital dos Lusíadas, Lisboa; Portugal
,
S. Silvério
2   Assistente Hospitalar de Ortopedia Unidade de Cirurgia Da Mão Hospital de Sant’Ana, Parede; Hospital dos Lusíadas, Lisboa; Portugal
› Author Affiliations
Further Information

Publication History

Publication Date:
13 September 2017 (online)

As pseudartroses e atrasos de consolidação são complicações muito raras das fracturas do rádio distal. Os Rx dinâmicos são o método essencial de confirmação diagnóstica.

Foram operados nos últimos 11 anos 8 casos. Em sete a cabeça do cúbito foi excisada e usada para preenchimento da pseudartrose.Os métodos de fixação usados foram em seis casos os fios Kirschner e em dois uma placa palmar. Só num caso, que já tinha tido uma operação de Darrach préviamente, foi utilizado o enxerto ilíaco.

Todos consolidaram, com uma mobilidade e força de preensão de pelo menos 50% do lado oposto. Num doente, que recusou a extracção dos fios Kirschner observou-se uma rotura do tendão do extensor pollicis longus; foi reoperado (transferência tendinosa com extensor indicis propius) tendo-se obtido um bom resultado final.

Pseudarthrosis and delayed unions are very rare complications of distal radius fractures. Dynamic X-rays are very usefull for the diagnosis.

Eight cases were operated in the last 11 years. In 7 the head of the cubitus was excised and used as a graft to the pseudarthrosis, fixed in 6 with Kirschner wires and in 2 with a volar plate. In one case, that had a previous Darrach operation, iliac bone graft was used.

All went to union, with a wrist mobility and grip strength of at least 50% of the contraleral side. One patient didn’t come back to remove the Kirschner wires and had a rupture of the extensor pollicis longus tendon – a transfer of the extensor indicis propius was made with a good final result.